terça-feira, 25 de setembro de 2018

EAR - Emulated Alternative Reality e o Argumento da Realidade Simulada

Essa é uma resposta direta do argumento da Realidade Simulada

esse é um argumento muito fraco e pareçe ter sido planejado para induzir a conclusão
o argumento basicamente diz:
a civilização(humana) se extinguindo antes ou desenvolvendo-se após ser capaz de produzir uma simulação idêntica(parecida) com à realidade, e querendo ou não usar essa capacidade ou tecnologia para produzir a simulação.
porêm essa ideia ainda tem problemas que eu contesto, por três motivos, Oque é essa simulação descria? Oque seria a civilização criadora da simulação? Qual o Nexo que sustenta que estamos em uma simulação?


Oque é uma simulação fiel do mundo real?

EAR - Emulated Alternative Reality

1ª - oque é simular, e porquê eu uso o termo Realidade Emulada?
a simulação superficial, oque ele quer dizer com idêntica? podemos pegar o sentido mais óbvio que é semelhante, com aparência indístinguível, porêm se for a definição final, qualquer videogame bem produzido se encaixa, como o recente GTA5 principalmente pelos mods youtu.be/7N_0stXQy5w , pense no fato de que esses jogos já são visualmente/superficialmente idênticos a realidade, e que estão sendo produzidos em massa, temos vários GTA5 rodando nos PCs pessoais das pessoas, por causa da grande quantidade de simulações qual o nexo de "temos que está dentro de uma simulação?", o argumento probabilístico é sem nexo, um jogo é igual uma fotografia só tem sentido para a mente humana, a mente que é o melhor simulador do mundo, com sonhos, e não os PCs, aqui eu só sustento que a ausência de nexo invalida a premissa.
o segunda interpretação contrária a simulação superficial, seria a simulação completa, que inicia-se em níveis fundamentais(quânticos) até os confins do universo conhecido(entenda conhecido como até onde chegamos, e não incluindo teoria de cordas e 23 universos que nunca vimos), por isso completo.

o termo simular não term o propósito que acredito que a pessoa queira quando diz, simulação completamente fiel em imitar a realidade, ele quer dizer emular, sem o vocábulo.
a simulação só precisa enganar em aparência exterior,
a emulação é quando um sistema é reconstruido incluindo seu funcionamento interior e original.
ex1: simulação de um eletrônico que simula outro ele carrega o tema(aparência), e a costumização do case, mas não carrega o mesmo hardware e o sistema operacional/software, embora consiga executar funções parecidas, são respostas criadas para cada caso.
na emulação há uma reconstrução do funcionamento interno(hardware) desse sistema no sistema emulador, de tal forma que o sistema emulador é capaz de retornar a mesma resposta, executar os mesmos sistemas e programas originais.
ex2: um alienígena simula o corpo humano pelo DNA, ele só precisa pegar a aparência externa, e conseguir imitar a voz, homeostase, mas não tem nenhuma semelhança interna.
na emulação, o alienígena consegue pelo DNA reconstruir com perfeição o corpo humano, seu funcionamento e interior e biológico.
referência: https://pt.stackoverflow.com/questions/186164/qual-diferen%C3%A7a-entre-simulador-e-emulador

com isso entendemos que uma simulação completa seria uma Realidade Emulada, e para ser emulada teriamos que abandonar os caprichos de histórias interativas, que os personagens são marionetes animadas, e o mundo vazio, incluindo caprichos gráficos como GLSL, LOD, Normal bake

2ª - o mundo e seus elementos não existe apenas para o jogador, ou apenas no level aonde o player está, o jogo, level e seus elementos deve existir constantemente além do campo de visão do jogador, de forma completa sem sumir pro nada ou sofrer deformação física pela simples ausência do jogador.

3ª - sobre fidelidade, o mundo da realidade simulada deve ser coerente com o conceito de realidade e coerente em si mesma, e também o presente deve ser consequência da evolução de casualidades de seu passado caso não sofra intervenção externa(ao mundo),
a) coerência com a realidade que simula(usa de inspiração): é ser capaz de simular oque entendemos a acreditamos ser a realidade de forma inequívoca, isso vai desde noção subatômica a interestelar, orgãos no interior humano, deformação de um objeto como um pão morfo sendo rasgado, água, vida, ciências, capacidade de simulação de evolução de vida inteligente, e da possibilidade de se desenvolver tecnologia como um computador dentro da simulação etc...
b) coerência em sí mesmo, esta realidade possui suas próprias leis físicas(abaixo da realidade simulada ela deve ter regras que permita sua própria consistência).
c) tudo oque existe no EAR(Realidade Simulada) é formado por partículas fundamentais que reconstrói tudo oque existe nessa realidade, tudo é formado dessa partícula, objetos, personagens e cenários, e em constante interação(vivo).
d) todas ações, eventos e processos do EAR(Realidade Simulada), a cadeia de casualidade deve por padrão ser uma consequência de suas leis e interação fundamental, e não deve depender depender nem sofrer intervenção externa por padrão(chama-se intervenção externa pois não é o natural).

4ª - Realidade Independente e Contínua
a) os jogos industriais são histórias contada de forma 2D ou 3D, interativamente, em que o tempo decorre em turno ou acompanhando a caminhada do jogador, e tanto os eventos quanto seus personagens são marionetes subordinadas da história a entrada e saida do jogo, e não de forma livre.
b) não deve ser um jogo que pode ser desligado, um mundo virtual desligado e um inexistente é a mesma coisa.
desligar o jogo significa matar toda vida que há alí(se chegar a formar), significa quebrar o cíclo de casualidade ... imagine o quão pacato é a ideia de chegar em casa ligar um jogo, ver uma história predeterminada e desligar, Nada doque foi mostrado alí existiu, é tão representativo quanto uma pintura, em que a suposta intenção do NPC é formada por animações gravada por um ser humano, e pela textura retirada da fotografia deste mesma pessoa humana, e a única interação que há é entre o jogador poder escolher entre morrer e passar de fase, e sua decisão controla toda a história deste mundo, pois este mundo em sí não existe, é uma pintura feita para ser vendida, um jogo de Realidade Alternativa Emulada serve mais doque servir a humanidade/consumidor como realidae alternativa, serve como uma outra realidade, própria, autônoma, quase independente(se não ouvesse dependência da maquina de emulação), que não existe apenas enquanto conta história, e sua vida(criatura dessa realidade) não existe limitado as histórias.
Analogia de Irônia: Imagine que nossa realidade é uma simulação, considerando que ETs de Marte são os personagens principais, ou o prezidente dos EUA kkk, todo o resto do mundo incluindo ai na sua casa, desapareceria, e mesmo esse lugar só existiria por um breve período enquanto o jogador joga, e por você estar longe, sua região(level) deve consumir menos processamento(LOD), então não haveria processamento de partícula(terra), talvez começasse a aparecer pessoas com cabeça quadrada ou corpo perfeitamente plano... se você entendeu a Ironia, entendeu porquê uma simulação fiel e completa(emulação) não pode ser interrompida.
usarei EAR para me referir a Realidade Simulada

A Civilização Criadora
Oque seria a civilização criadora da simulação?

O principal problema é que para simular um pão morfo, em toda sua qualidade real, esta simulação seria tão perfeita quanto simular um cosmo, pois este pão é um sistema de atomos todos em interação, fungos fazendo morfo, e a deformação feita pelas suas partículas, nem um super computador metereológico ou o melhor supercomputador da atualidade conseguiria simular com perfeição 1m³ da realidade.
usando esse raciocínio de escala entendemos uma desvantagem em custo e benefício, pois teriamos que alugar mais máquina, que ocupa mais espaço real, doque o espaço virtual, imaginário de mentirinha que iriamos simular, para simular um universo seria necessário colonizar dois ou mais, temos a ilusão de tecnologia crescendo rapidamente mas oque está ocorrendo é que estamos tendo mais trabalho dos engenheiros, mais engenheiros por isso a consequência, não é que "a tecnologia misteriozamente melhora o dobro", não, na realidade o processamento já chegou em seu limite a 5GHz em overcloock, em 50 anos o máximo que aumenta sendo super otimista é 10GHz, atualmente o investimento maior será em processador paralelo, que é colocar 2 processador, que é consumir espaço, essa é a otimização desenhar um circuito compacto, oque eu quero dizer com essas palavras é que tecnologia tem sem limite, e o mínimo necessário para simular toda uma realidade ou um cosmo de 90Bilhões de Anops Luz expansível, é um processador do tamanho do sol(ou pode desistir da ideia de simulação fiel, e ficar com a superficial, porêm essa tecnologia não é pro futuro, é presente, é visual, como GTA.
Nós como civilização criadora criamos a simulação perfeita, uma realidade predeterminada, que conta uma história baseada em enrredo, e ela só existe por um breve periodo enquanto o console está ligado, e só existe a parte em que o protagonista está presente, logo, estamos em uma simulação. *(foi ironia)*

Nexo do Argumento
Qual o Nexo que sustenta que estamos em uma simulação?
qual foi o raciocínio lógico, que induz que se vendemos tantos GTAs e simulações, então é quase certo que estamos em uma realidade videogame, igual essas simulações que temos? as simulações que temos são estratégias de entretenimento, uma evolução da maquina com perguntas de texto e resposta multipla escolha podendo ter erros e acertos, substituido por imagem, melhorado para dar sensação de profundidade, incorporado uma avançada estratégia matemática para desenhar polígonos. por isso argumento que quando vemos essas simulações, a simulação mais fiel ocorre na realidade na mente humana, um computador usa tantos efeitos de ilusão de óptica, efeitos e estratégia de roteiro, que o verdadeiro mundo virtual é construido na mente humana, como oque há além da colina ou quando andamos até o level final que não existe enquanto não é carregado na Ram, e o fato de que todo esse jogo é apenas uma imagem resultado de calculos mátematicos... não que isso o desqualifica, mas os jogos que temos atualmente não tem as qualidades EAR, de uma simulação fiel da realidade, estou dizendo que o computador precisa se livrar de trabalhar para subjetividade humana, e trabalhar para sua autoconsciência, não que esse conceito precise ser definido, apenas considere EAR verdadeiro(um mundo que não existe apenas aonde está o jogador, quanto o jogador joga, feito para o jogador).

Outro fato é que esse argumento não é uma conclusão lógica, ele apenas sintetiza o pensamento daqueles que acreditam que temos uma realidade além desta, um outro mundo superior, que não pode ser encontrado no espaço, usando-se de argumentos como mundo das ideias e caverna de platão para afirmar que ós podemos ser cerebros em outra realidade, embora não exista nenhum argumento sério que conclua isso, existe a repetição incessável da frase apresentada no vídeo, como "prova" de que vivemos em uma simulação, ou em outras palavras,
(inicio da ironia) primeiro supondo que se talvez uma civilização não é capaz, mas se for, supondo denovo que ela coincidentemente quer usar essa tecnologia para criar uma realidade idêntica a nossa, logo tem porque tem que estármos vivendo em uma simulação, e igual GTA5 se pareçe com o mundo que vivemos, a quantidade de jogos que foram produzidos torna-se improvável que não estejamos vivendo na realidade, pois o nosso mundo é 1 no meio de milhares de cópias (fim da ironia).
se nós não conseguimos construir uma EAR(Realidae Simulada) porquê está chuvendo probabilidade de que não uma simulação seja a escolhida mas a nossa própria realidade é uma simulação de antiga geração alienígena, se além das improbabilidades de se produzir uma EAR, mesmo que ela fosse produzida igual produzimos videogames, isso não afetaria ou desqualificaria nossa realidade primária, nem é um argumento que sustente que vivemos em uma "falsa" realidade, a única forma de confirmar isso é saindo dessa realidade(para fora ou para outra para pelomenos haver comparação), comparar videogames coma realidade é o mesmo que comparar homens palito de pinturas rupestres com vida consciênte capaz de viver em planetas diferentes, uma narração de história rupestre não é capaz de fazer nada, pois a história real é subjetiva produzimos na cabeça, o desenho palito não é vivo, os videogames atuais é uma evolução desse desenho rupestre, mesmo conseguindo produzir imagem matemática, as CGIs são meramente forma de nós humanos produzirmos entretenimento interativo e trocar essas histórias, sem que o programa que execute isso seja realmente consciênte e muito loge mesmo é de ser capaz de sair de um computador(como fílme antigo de desenho saindo da TV), por isso é impossível provar estar em uma "falsa" realidade/simulação, e é imrpovável que estivéssimos, senão já teriamos sido desligado antes de surgir vida humana, pois de 13,4bilhões de anos luz, a vida não bacteriana e inteligente não representa mais de 0,001% desse tempo, isso significa que 99,99% do tempo não ocorreu nada(pelomenos nada que estivesse sendo observado, era tão parado como esta Marte agora), nossa existência em escala cósmica é breve, então se fosse uma simulação já teria sido desligado, este é um efeito de antropomorfizar a natureza, olhar para natureza como se seus fenômenos fosse resultado de alguma intencionalidade ou inteligência por detrás.
em outras palavras esse argumento não se sustenta pois foi justamente improvisado para não se excluir a ideia, porêm o argumento não sustenta/responde a ideia _"ô vivemos em uma simulação?não, é só mais enrrolação mesmo"_

Outra coisa, o argumento da hipótese de simulação é justamente não-argumentos,
são várias hipóteses unidas cada uma para casos diferentes, em que uma não ajuda a outra, ou me fale oque uma civilização não capaz de desenvolver simulações da realidade, reforça em civilizações capaz de criar simulações da realidade, e oque esta reforça no argumento auto-declarado verdade em si mesma _*existe civilizações que criou o nosso universo,*_ cada 'se' é uma hipotese diferente, uma não reforça a outra, para ser uma deve-se negar a outra, então sobra-se apenas o ultimo argumento defendido pelo autor, porêm o ultimo argumento é apenas montado de forma circular e combinado com o anterior da seguinte forma "se há, *deve haver muitas* civilizações capaz capaz de desenvolver simulações da realidade *logo nossa realidade é uma delas* " o argumento sem a incorporação da premissa auto-declarada é assim: "se houver civilizações capaz de simular a realidade" ←→ "essas realidades foi criada por essas civilizações" e não ≠ "civilização superior criou a nossa realidade" ←→ "nossa realidade foi criada por uma civilização superior" por mais parecido que seja, se ela inicialmente se baseou em parecer a nossa como a nossa virou resultado final, se as simulação sempre perde tamanho, capacidades e qualidades singular da realidade primária, eu estou mostrando a ponte onde ouve a troca da conclusão lógica pela conclusão induzida, pois como eu disse cada caso "se" é uma hipotese independente e que nega a outra, e não premissas da conclusão, a conclusão portanto não se sustenta, a indução que falo é do fato desse (não)"argumento" começar de um caso de civilização incapaz de desenvolver simulações, até uma civilização capaz de desenvolver uma simulação 100% fiel a realidade, e concluir sustentado apenas no senso comun ou na onda gerada que nossa realidade só pode, ser uma simulação, sendo que a própria hipotese da civilização que vende em massa simulações de realidade, a mesma também é uma simulação, e cada caso, em nenhum houve medida do quão é possível ocorrer um ou outro, sendo algo muito infalseável, o argumento de dizer que estamos em uma simulação não qualifica a simulação nem desqualifica o sentido oposto de não ser, apenas se aceita, é comparável ao argumento de dizer "deuses existem, não porque a vida naturalmente sem intervenção é improvável sem os casos imaginários de seres intencionais, mas se criássemos um caso hipotético principal em que, se criássemos um sub-caso para cada um de milhares de deuses cm nomes de divindade0 a divindade1000.000.000.000 inventados, deixando bem claro que foram inventados, e tivéssemos que escolher um, o caso de não haver deus algum é muito pequeno, é apenas um, contra os outros milhares de casos, logo há algum deus dos que foi inventado, agora basta saber qual, prosseguimos imaginemos que desses milhares, há o deus careca, e apenas um deus não é careca, logo é quase certeza que o deus que há é careca" neste meu exemplo você consegue entender a natureza imaginária das probabilidades do argumento, não é porque eu inventei várias hipóteses que ela tenha potencial de desqualificar a realidade ou que esses números probabilísticos tem valor de estatística científica, pois além do fato de um caso não ser premissa de outro, elas não se reforçam, não são reforçadas são declarações vazias, pela fé, o trabalho de aceitá-la é muito mais demasiado uma vez que não se baseia em nada real, e improdutivo pois não é real, e auto-declarado(o argumento de realidade simulada se baseia na ideia de que a realidade é simulada, que se baseia na ideia de que vivemos em uma simulação, e o argumento pode parecer mais real se você imaginar que vivemos em um mundo simulado, ou imaginar vários casos independente que não sustenta nada nisso que falei antes pro argumento parecer ter premissas), ela não se respalda em nada além da própria auto-afirmação, exemplo de auto-afirmação é "tudo oque está escrito neste livro é verdade, é impossível este livro estar errado, este livro usa da autoridade de todos seus apoiadores" a ingenuidade das pessoas está no fato da incapacidade de reconhecerem essa falha lógica.

CONCLUSÃO

Além das falhas lógicas para afirmar que vivemos em uma realidade simulada, a ausência tanto de premissas que sustente, que tenha uma consequência lógica que conclua o argumento, elimina a qualidade argumentativa, com a ausência de alguma referência real ou base natural falseável, mesmo para as afirmações de probabilidades, ela é desqualificada como hipótese natural, restando apenas como um questionamento "vivemos em uma simulação?" filosófico irrespondível, como um exercício imaginário, e as afirmações só vira dentro ou acompanhada de produtos da ficção.
outro problema é o comparativo, para dizer que não vivemos no mundo primário A e sim no mundo secondário B, dentre vários e dentro de outro, é necessário ter base para cada uma dessas afirmações, para saber se há mais de um mundo, é necessário ver pelo menos um outro, e sem comparação concreta milhares de anos de especulações é inútil, é como a discussão da vida na lua antes da primeira viagem, uma dica de pelo menos um argumento, é se não consegue provar A, consegue pelo menos negar que nós vivemos em A? acho que a resposta é bem óbvia, quando refletimos olhando a realidade fica fácil entender que isso é um delírio e vivemos sim na realidade primária, a realidade secondácia talvez seja nossa subjetividade ... porêm estamos falando do mesmo lugar sob óticas diferentes, como mundo cognitivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário